A paisagem
alentejana desdobra-se como um sonho dourado, onde o tempo parece suspenso
entre o calor do dia e a brisa da noite. Em primeiro plano, as árvores estendem
os seus ramos em folhagem de ouro etéreo, como se capturasse a luz do sol
poente e a transformasse em seda flamejante. O prado, vasto e ondulante, brilha
em tons de âmbar suave, estendendo-se até à linha do horizonte onde um lago
adormece, espelhando o céu em tons de prata pálida. A técnica infravermelha
revela um mundo alternativo, quase irreal — um Alentejo de contos esquecidos,
onde a luz e a sombra dançam num silêncio encantado.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Da serie Sonho Alentejano em Ouro e Azul
sábado, 20 de agosto de 2016
Da serie Sonho Alentejano em Ouro e Azul
Um espelho de tinta negra repousa no primeiro plano, um lago que
parece conter segredos antigos e sussurros esquecidos. A paisagem alentejana
ergue-se além das águas, dourada e suave, como se o próprio sol tivesse
adormecido sobre a terra. O monte, banhado em luz etérea, desfaz-se no
horizonte, onde o céu se torna um azul profundo, quase negro — um véu de veludo
estendido sobre a imensidão. Tudo parece suspenso entre o real e o imaginado, como
se o Alentejo tivesse sido capturado num sonho que não quer acordar.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Da serie O Sonho Dourado da Ruína
A fotografia infravermelha capturou um mundo que não é deste. A ruína, outrora sólida e imponente, dissolve-se agora em tons de ouro velho e azul de sonho, como se a memória da pedra tivesse virado mel e céu. As paredes, desfiadas pelo tempo, brilham com uma luz que não é do sol, mas de um outro sol, invisível, que só as lentes fantasmagóricas sabem ver.
O céu é azul, mas um azul
profundo, de um dia que nunca acabou, pontuado por nuvens brancas, estáticas,
como algodão esquecido no firmamento. As árvores em volta são criaturas de
outro mundo—as folhas não verdes, mas sim esbranquiçadas, como se a clorofila
tivesse virado fantasma, e os ramos se estendessem em murmúrios pálidos contra
o vento.
A imagem é silêncio. É um
suspiro capturado em cores que não existem. E, no entanto, ali estão—dourados
que cantam, azuis que sussurram, brancos que lembram. Um postal de um lugar que
só existe quando fechamos os olhos.
Tudo aqui parece suspenso num
sonho. A ruína não está abandonada—está à espera. À espera de quê? De um
regresso? De um olhar que a reconheça, não como ruína, mas como um reflexo
dourado e azulado de um tempo que teima em não morrer?
terça-feira, 26 de julho de 2016
Da serie O Sonho Dourado da Ruína
A fotografia infravermelha capturou um mundo que não é deste. A ruína, outrora sólida e imponente, dissolve-se agora em tons de ouro velho e azul de sonho, como se a memória da pedra tivesse virado mel e céu. As paredes, desfiadas pelo tempo, brilham com uma luz que não é do sol, mas de um outro sol, invisível, que só as lentes fantasmagóricas sabem ver.
O céu é azul, mas um azul
profundo, de um dia que nunca acabou, pontuado por nuvens brancas, estáticas,
como algodão esquecido no firmamento. As árvores em volta são criaturas de
outro mundo—as folhas não verdes, mas sim esbranquiçadas, como se a clorofila
tivesse virado fantasma, e os ramos se estendessem em murmúrios pálidos contra
o vento.
A imagem é silêncio. É um
suspiro capturado em cores que não existem. E, no entanto, ali estão—dourados
que cantam, azuis que sussurram, brancos que lembram. Um postal de um lugar que
só existe quando fechamos os olhos.
Tudo aqui parece suspenso num
sonho. A ruína não está abandonada—está à espera. À espera de quê? De um
regresso? De um olhar que a reconheça, não como ruína, mas como um reflexo
dourado e azulado de um tempo que teima em não morrer?
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Da serie O Sonho Dourado da Ruína
A fotografia infravermelha capturou um mundo que não é deste. A ruína, outrora sólida e imponente, dissolve-se agora em tons de ouro velho e azul de sonho, como se a memória da pedra tivesse virado mel e céu. As paredes, desfiadas pelo tempo, brilham com uma luz que não é do sol, mas de um outro sol, invisível, que só as lentes fantasmagóricas sabem ver.
O céu é azul, mas um azul
profundo, de um dia que nunca acabou, pontuado por nuvens brancas, estáticas,
como algodão esquecido no firmamento. As árvores em volta são criaturas de
outro mundo—as folhas não verdes, mas sim esbranquiçadas, como se a clorofila
tivesse virado fantasma, e os ramos se estendessem em murmúrios pálidos contra
o vento.
A imagem é silêncio. É um
suspiro capturado em cores que não existem. E, no entanto, ali estão—dourados
que cantam, azuis que sussurram, brancos que lembram. Um postal de um lugar que
só existe quando fechamos os olhos.
Tudo aqui parece suspenso num
sonho. A ruína não está abandonada—está à espera. À espera de quê? De um
regresso? De um olhar que a reconheça, não como ruína, mas como um reflexo
dourado e azulado de um tempo que teima em não morrer?
domingo, 17 de julho de 2016
Da serie Sonho Alentejano em Ouro e Azul
O prado estende-se como um manto dourado, tecido pela luz oblíqua
do fim da tarde. Cada fio de erva brilha, não de verde, mas de um ouro surreal,
como se o próprio sol tivesse desfeito em pó e derramado sobre a terra. A
árvore, em primeiro plano, ergue-se com folhagem de âmbar translúcido, folhas
que parecem feitas de chama fria, suspensas no ar quieto.
Ao longe, o lago é uma mancha de sonho—azul escuro, quase negro,
como um espelho que reflete não o céu, mas o segredo do mundo submerso. A
técnica do infravermelho transforma a realidade num devaneio: o Alentejo já não
é só terra, é memória dourada, é paisagem de um conto adormecido. O horizonte dissolve-se
numa névoa cálida, onde o dia se despede em tons de mel e saudade.
Tudo aqui é quietação. Tudo aqui é um suspiro antes do crepúsculo.
sábado, 14 de maio de 2016
Da serie O Sonho Dourado da Ruína
A fotografia infravermelha capturou um mundo que não é deste. A ruína, outrora sólida e imponente, dissolve-se agora em tons de ouro velho e azul de sonho, como se a memória da pedra tivesse virado mel e céu. As paredes, desfiadas pelo tempo, brilham com uma luz que não é do sol, mas de um outro sol, invisível, que só as lentes fantasmagóricas sabem ver.
O céu é azul, mas um azul
profundo, de um dia que nunca acabou, pontuado por nuvens brancas, estáticas,
como algodão esquecido no firmamento. As árvores em volta são criaturas de
outro mundo—as folhas não verdes, mas sim esbranquiçadas, como se a clorofila
tivesse virado fantasma, e os ramos se estendessem em murmúrios pálidos contra
o vento.
A imagem é silêncio. É um
suspiro capturado em cores que não existem. E, no entanto, ali estão—dourados
que cantam, azuis que sussurram, brancos que lembram. Um postal de um lugar que
só existe quando fechamos os olhos.
Tudo aqui parece suspenso num
sonho. A ruína não está abandonada—está à espera. À espera de quê? De um
regresso? De um olhar que a reconheça, não como ruína, mas como um reflexo
dourado e azulado de um tempo que teima em não morrer?
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Ecos do Tempo: A Praia da Luz com outra luz
Na Praia da Luz, onde o tempo se entrelaça com a matéria, a
luz invisível do infravermelho revela segredos ancestrais. As rochas,
testemunhas do Cretácico Inferior, emergem entre sombras espectrais, vestidas
de cores que o olho nu não capta. Sedimentares e vulcânicas, guardam memórias
de oceanos antigos e chamas adormecidas.
Na areia, as pedras repousam em silêncio, esculpidas pelo
vento e pelo sal. Seus contornos desenham histórias esquecidas, enquanto a luz
filtrada lhes confere um brilho etéreo, quase onírico. Através da lente, a
praia transforma-se num cenário de contrastes vivos, onde a matéria terrestre
encontra o toque imaterial do tempo e da luz.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Ecos do Tempo: A Praia da Luz com outra luz
Na Praia da Luz, onde o tempo se entrelaça com a matéria, a
luz invisível do infravermelho revela segredos ancestrais. As rochas,
testemunhas do Cretácico Inferior, emergem entre sombras espectrais, vestidas
de cores que o olho nu não capta. Sedimentares e vulcânicas, guardam memórias
de oceanos antigos e chamas adormecidas.
Na areia, as pedras repousam em silêncio, esculpidas pelo
vento e pelo sal. Seus contornos desenham histórias esquecidas, enquanto a luz
filtrada lhes confere um brilho etéreo, quase onírico. Através da lente, a
praia transforma-se num cenário de contrastes vivos, onde a matéria terrestre
encontra o toque imaterial do tempo e da luz.
sábado, 12 de novembro de 2011
Entre Cascos e Estruturas: A Arqueologia Industrial de São Jacinto em Infravermelho
Nos vestígios silenciosos dos estaleiros navais de São
Jacinto, a fotografia infravermelha revela um passado que resiste ao tempo.
Entre ruínas de estruturas fabris e cascos abandonados de madeira e aço,
ergue-se a memória de uma era industrial que moldou a costa e os seus
trabalhadores. O espectro invisível da luz infravermelha desenha contrastes
inesperados sobre a decadência do ferro ferrugento e a textura das embarcações
esquecidas, criando uma narrativa visual entre o que foi e o que permanece.
Este cenário ecoa o legado de empresas como a Oliva, outrora
símbolo da engenharia e inovação portuguesas. Fundada em São João da Madeira, a
Oliva foi uma referência na metalurgia e no fabrico de maquinaria, desde
máquinas de costura a utensílios agrícolas, deixando uma marca indelével na
indústria nacional. Tal como os estaleiros de São Jacinto, a Oliva enfrentou o
declínio com o avanço dos tempos, tornando-se um testemunho silencioso de uma
era de produção e engenho.
Através da fotografia infravermelha, o passado emerge com
nova luz, resgatando do esquecimento as sombras de ferro e madeira que outrora
foram o pulsar da indústria naval.