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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Da serie Sonho Alentejano em Ouro e Azul

A paisagem alentejana desdobra-se como um sonho dourado, onde o tempo parece suspenso entre o calor do dia e a brisa da noite. Em primeiro plano, as árvores estendem os seus ramos em folhagem de ouro etéreo, como se capturasse a luz do sol poente e a transformasse em seda flamejante. O prado, vasto e ondulante, brilha em tons de âmbar suave, estendendo-se até à linha do horizonte onde um lago adormece, espelhando o céu em tons de prata pálida. A técnica infravermelha revela um mundo alternativo, quase irreal — um Alentejo de contos esquecidos, onde a luz e a sombra dançam num silêncio encantado.


sábado, 20 de agosto de 2016

Da serie Sonho Alentejano em Ouro e Azul

 

Um espelho de tinta negra repousa no primeiro plano, um lago que parece conter segredos antigos e sussurros esquecidos. A paisagem alentejana ergue-se além das águas, dourada e suave, como se o próprio sol tivesse adormecido sobre a terra. O monte, banhado em luz etérea, desfaz-se no horizonte, onde o céu se torna um azul profundo, quase negro — um véu de veludo estendido sobre a imensidão. Tudo parece suspenso entre o real e o imaginado, como se o Alentejo tivesse sido capturado num sonho que não quer acordar.


domingo, 17 de julho de 2016

Da serie Sonho Alentejano em Ouro e Azul


O prado estende-se como um manto dourado, tecido pela luz oblíqua do fim da tarde. Cada fio de erva brilha, não de verde, mas de um ouro surreal, como se o próprio sol tivesse desfeito em pó e derramado sobre a terra. A árvore, em primeiro plano, ergue-se com folhagem de âmbar translúcido, folhas que parecem feitas de chama fria, suspensas no ar quieto.

Ao longe, o lago é uma mancha de sonho—azul escuro, quase negro, como um espelho que reflete não o céu, mas o segredo do mundo submerso. A técnica do infravermelho transforma a realidade num devaneio: o Alentejo já não é só terra, é memória dourada, é paisagem de um conto adormecido. O horizonte dissolve-se numa névoa cálida, onde o dia se despede em tons de mel e saudade.

Tudo aqui é quietação. Tudo aqui é um suspiro antes do crepúsculo.