A paisagem
alentejana desdobra-se como um sonho dourado, onde o tempo parece suspenso
entre o calor do dia e a brisa da noite. Em primeiro plano, as árvores estendem
os seus ramos em folhagem de ouro etéreo, como se capturasse a luz do sol
poente e a transformasse em seda flamejante. O prado, vasto e ondulante, brilha
em tons de âmbar suave, estendendo-se até à linha do horizonte onde um lago
adormece, espelhando o céu em tons de prata pálida. A técnica infravermelha
revela um mundo alternativo, quase irreal — um Alentejo de contos esquecidos,
onde a luz e a sombra dançam num silêncio encantado.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Da serie Sonho Alentejano em Ouro e Azul
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário